coisas da vida

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sábado, 26 de junho de 2010

pedaço de mim

Hoje abriram-se as comportas da minha alma e todo  o meu ser transbordou. Afloraram-se os meus mais profundos e sinceros sentimentos, foi um transbordamento glorioso! minhas lágrimas inundaram a minha alma! Banharam o meu rosto, meu corpo, como rios, que desaguam, para o mar. O meu mar. E o meu coração dilatado, descompassado, sangrava e ali pude sentir em soluços e declarações, a força, a beleza e o poder que tem o amor! Ele me movia, abalava a minha estrutura, Pude sentir a plenitude do meu ser em regozijo enchendo todo  ambiente, amando demasiadamente e contemplando! quão belo! E formoso É o amor, em pleno exercício da sua função. Todo o meu corpo, alma e coração, estavam abertos, expostos dolentes, o meu âmago fora acertado em cheio. Chorei tudo que tinha que ser chorado. como a rapidez de um raio, o tão esperando momento, se estendera de surpresa em branco numa tela, onde me transpus a um expoente maior em hiperestesia, transmudada e em fracção de "segundos" conseguir arremessar as palavras soluçadas sobre a tela, e num silêncio obscuro, a tela fechou-se como se nunca tivera sido aberta. esse afã, essa angústia, agregaram-se a esse silêncio, avassalador e suplantaram a minha alma. Eu aguardava anciosa por uma palavrinha só de afeto, ledo engano, ela não veio. Mas, como o amor é perfeito, mesmo com o corpo e alma em terremoto, mãos trémulas, olhos encharcado de lágrimas, Deixei fluir e saltar para fora de mim o que realmente estava designado para aquele momento. 
                                             
                                        Kainha Brito

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Sistema insano

Mais um dia amanhece e como é lindo o alvorecer!  mas, um povo anda inquieto na terra de um lado para o outro, sem se dar conta das belezas naturais que os cercam e se vão atordoados, stressados atrasados e sabe-se mais lá o que, se vão deixando na terra o seu rocio inane, e evasivos se agitam, devaneios vagam por toda parte, são pensamentos andando, negócios andando, loucuras e falcatruas agregando-se parcialmente, casamentos em crise, o desejo de mais e mais consumir, e por aí se vão os Reis sem coroas numa panelinha maldita pelo mundo afora e vão eles sem ao menos ver os que por eles passam porque ignoram os menos favorecidos e nessa freima se vão absortos em suas próprias artimanhas de repente... Um acidente. Quem atropelou quem? Ah! agora sim, há um tempo pra parar, tarde de mais ai já se findaram algumas vidas, mas o que isso significa para quem vai desenfreado, obsecado rumo ao seu sucesso? Absolutamente nada. Mas alguém fica pelo caminho a chorar a perda do seu ente querido. E eles se vão às cegas  Não aproveitam o percurso, não apreciam a vida. E acham-se tão poderosos! Brincam de ser Deus.  Mas Queiram ou não, são pó da terra e cinza. Frágeis mamíferos, iludidos a respeito de si próprios e nessa desvairada corrida, atrás dos seus "objetivos" esquecem-se de que o que realmente é vida, vai ficando para trás esquecem que a vida é efêmera, é um conto ligeiro e que enquanto estão destruindo o planeta em volto em suas buscas gananciosas por riquezas, a terra os esperam tranquilamente de boca aberta. Ah! tranquilamente não, porque até a terra perdeu o seu rítimo natural de ser. Anda atordoada, desequilibrada, cambaleando como bêbada, como uma frágil, mas forte mulher que é continuamente estuprada ela se contorce, em dor mas ainda ama e sustenta os seus filhos. Mesmo abalada pela ação do homem insano e ganancioso. mas, há! quem ame essa terra de natureza majestosa, que de tão sublime e bela que é encanta todos aqueles que tem o dom  de senti-la  nas veias! Que vibram com suas belezas exuberantes que desfilam majestosamente pelos regatos, montanhas, morros e vales. E adentra à nossa essência nos presenteando com o seu doce regalo. É de causar indignação so assistir o que o homem está fazendo com o nosso planeta terra. pobres seres que não não conseguem enxergar e muito menos sentir a doce, bela e real essência da vida. Feras humanas... Um dia voces serão extintos da face da terra e há de prevalecer um povo que a ame e que dela cuide. E esse sistema insano um dia terá fim, levando consigo sua cultura enferma que um dia também se findará


Kainha Brito