coisas da vida

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A FILA

 Não suporto mais filas é uma angústia que me sufoca a alma. Logo pela manhã num posto de saúde a fila mede quase um quilômetro. a gente vai até fazer uma consulta de rotina, mas acaba doente pelo stress e tem aquelas pessoas que parecem sempre  dispostas a conversar sobre tudo e  conversa vai, conversa vem, não param de falar o tempo todo e olham pra gente como que querendo interagir caramba,  pra não ser interpretada como mal educada acabo tendo que sorrir, ou falar: Hanran,  pois é. Puxa, às vezes saio dali dou uma volta ao redor do postinho com uma sensação esquesita de que o mundo estar insípido, todo aquele burburinho me dar uma aflição uma impressão de que vou  desmaiar, é muito cedo acabei de acordar preciso me refazer, ou seja nunca acordo sorrindo demoro um tempo pra estar aberta ao mundo. Começo a suar frio, olho pra o outro lado onde tem sempre alguém vendendo café com bolo, o movimento é grande as conversas continuam, é preço de arroz, feijão, tomate, frango, imgino os frangos dependurados num varal a mente viaja pelos frios dos supermercados, pelas frutas, verduras e sinto cheiro frio de cebola. Que é isso? Cebola é ótimo pra temperar. Não entendo. Ainda bem que tudo isso me faz pensar num plano de saúde,  isso pra nunca mais enfrentar essa situção. E as conversas continuam é o marido que passou a noite na rua, é a filha, aquela moleca que não quer fazer nada, tudo bem, todo mundo é livre pra conversar mas não sei porque, nessas horas me dar vertigem. Observo o entra e sai, a roupa das pessoas o comportamento, os médicos que às vezes passam sem dar um bom dia e meio que se esquivando da queles  que esperam por um atendimento desde às cinco horas da manhã,  meu olhar o bservador vagueia pelos quatro cantos do local onde nada passa despercebido e agora pousa  sobre a estampa da roupa de uma senhora cujos desenhos eram de uns mulequinhos jogando bola. Enquanto ela estava conversando sem parar, eu tentava entender. Porque ela comprou aquele vestido com aquela estampa? Será que ela gosta tanto assim de futebol? Ou  quem sabe nem ao menos se deu conta do que tinha na queles desenhos,  Caramba, mas o que eu tenho a ver com isso? Tento lembrar de algo mais interessante mas, o estado de espírto em que me encontro nessas horas é estranho e de repente já me pego analisando o rosto e a  pele, de alguém que às vezes me dar a  impressão de estar com o corpo gelado, rosto pálido meio suado, evidenciando insistentes lutas pela sobrevivencia sinto até vontade de ir até lá e confortar essa pessoa.  Ás vezes acabo indo embora antes da tal consulta e ainda me sentindo mal o que antes não estava sentindo em outros momentos gosto muito de conversar com todas as pessoas, sou simples vim do interior,  mas, nessas horas por favor. Menos... 

                                                                      Kainha Brito

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