Andantes os meninos de rua
Peregrinam em dor de precisão
Vazias e hábeis vão as mãos suas
sem saber porque mãos se vão
nas calçadas frias e nuas
seus travesseiros são suas mãos
A esmo vaõ, pelas ruas a vagar
Sob um olhar que lhes consome
De quem deveria lhe amar
É o olhar do proprio homem
que finge não lhes enxergar
Matando-os mais que a fome
E sem rumo certo eles se vão
sem ter de nós o carinho
o verbo amar fora de ação
pobres crianças sem destino
na rua o crime em profusão
Deus? Guarde esses meninos
Na fria face da violência
Se estampa a maldade
Dissipando a inocência
Com requinte de crueldade
Deitam no berço a imprudência
E a exclusão da sociedade
Que sejam guardados os seus sonos
Sintam a paz em seu dormir
Nas calçadas do abadono
Minha alma estará aí.
De todos um pouco cuidando
E a Deus sempre implorando
Pra Suas vitórias logo vir
Kainha Brito
Peregrinam em dor de precisão
Vazias e hábeis vão as mãos suas
sem saber porque mãos se vão
nas calçadas frias e nuas
seus travesseiros são suas mãos
A esmo vaõ, pelas ruas a vagar
Sob um olhar que lhes consome
De quem deveria lhe amar
É o olhar do proprio homem
que finge não lhes enxergar
Matando-os mais que a fome
E sem rumo certo eles se vão
sem ter de nós o carinho
o verbo amar fora de ação
pobres crianças sem destino
na rua o crime em profusão
Deus? Guarde esses meninos
Na fria face da violência
Se estampa a maldade
Dissipando a inocência
Com requinte de crueldade
Deitam no berço a imprudência
E a exclusão da sociedade
Que sejam guardados os seus sonos
Sintam a paz em seu dormir
Nas calçadas do abadono
Minha alma estará aí.
De todos um pouco cuidando
E a Deus sempre implorando
Pra Suas vitórias logo vir
Kainha Brito
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